segunda-feira, 21 de maio de 2012


Brasileiro vai trabalhar 150 dias em 2012 só para pagar imposto, diz IBPT

Contribuinte irá trabalhar quase cinco meses para pagar impostos.
Dependendo da faixa de renda, trabalhador trabalhar mais dias, diz estudo


O contribuinte brasileiro irá trabalhar até o dia 29 de maio só para pagar impostos, taxas e contribuições às três esferas de poder: federal, estadual e municipal. No total serão 4 meses e 29 dias - 150 dias -, um dia a mais do que em 2011, segundo estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), divulgado nesta segunda-feira (21).
“Em 2011, o brasileiro trabalhou 149 dias; em 2010, foram 148 dias; em 2009, 147 dias; e em 2008,148 dias. A quantidade de dias dobrou em relação à década de 1970, quando eram necessários 76 dias de trabalho para esse fim”, afirma o presidente executivo do Instituto, João Eloi Olenike.
Segundo o estudo do IBPT, dependendo da faixa de renda, o contribuinte terá de trabalhar mais dias no ano para ficar quites com o Leão: os que têm rendimento mensal de até R$ 3 mil trabalharão 143 dias; os que possuem rendimento de R$ 3 mil a R$ 10 mil, 159 dias, e aqueles que ganham acima de R$ 10 mil trabalharão152 dias.
O estudo faz uma comparação com a situação em outros países. “O Brasil fica atrás apenas da Suécia, onde o contribuinte destina 185 dias para o pagamento dos tributos. Na França, são necessários 149 dias; nos EUA, 102 dias; e no México, 95 dias”, afirma Olenike.
O IBPT destaca que, além da tributação incidente sobre os rendimentos, como Imposto de Renda Pessoa Física, INSS, previdências oficiais e contribuições sindicais, o cidadão brasileiro paga tributos indiretos sobre o consumo, inclusos no preço dos produtos e serviços (PIS, COFINS, ICMS, IPI, ISS, etc) e sobre o patrimônio (IPTU, IPVA, ITCMD, ITBI, ITR). As taxas (limpeza pública, coleta de lixo, emissão de documentos) e contribuições (iluminação pública) também estão consideradas no cálculo.

FONTE: http://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/2012/05/brasileiro-vai-trabalhar-150-dias-em-2012-so-para-pagar-imposto-diz-ibpt.html

Omar Aziz aguarda nesta segunda-feira solução para crise no polo de duas rodas

O governador disse ter sido informado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, sobre uma reunião na segunda com os representantes do setor automobilístico para tratar sobre flexibilização do financiamento de veículos pelos bancos


Segundo o governador, há um compromisso da empresa em não demitir

Segundo o governador, há um compromisso da empresa em não demitir (Alex Pazzuelo/Agecom)
O governador Omar Aziz aguarda para estasegunda-feira, 21 de maio, uma definição que ponha fim na ameaça de crise dopolo de duas rodas da Zona Franca de Manaus. Para empresários que participavamna noite desta sexta-feira (18.05) da entrega do Prêmio Industrial do Ano,organizado pela Federação das Indústrias do Amazonas (Fieam), ele disse ter sido informado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, sobre uma reunião na segunda com os representantes do setor automobilístico para tratar sobre flexibilização do financiamento de veículos pelos bancos.

“Os bancos não estão financiando e nóstemos um excesso de motos nos pátios das fábricas em Manaus”, disse o governador,ao ser informado por representantes do setor de duas rodas de que na semana quevem, a fábrica da Moto Honda da Amazônia, onde está a maior produção demotocicletas da marca Honda no mundo, vai suspender a produção por dois dias.Segundo o governador, há um compromisso da empresa em não demitir. “Eles vãoajustar a produção”, garantiu. O polo de duas rodas emprega cerca de 40 miltrabalhadores em Manaus.
Fonte:http://acritica.uol.com.br/manaus/Omar-Aziz-aguarda-segunda-feira-solucao-Amazonia-Amazonas-Manaus_0_703129705.html

quinta-feira, 17 de maio de 2012


A roda da economia

A roda da economia
Parece incrível que trabalhadores ainda precisem fazer greve para melhorar o salário. Os lucros convertidos em salários, abonos, participação nos resultados – enfim, renda – representam uma injeção de dinheiro que faz girar a economia. Apesar disso, a renda não melhora sem pressão. Foi o que aconteceucom algumas das maiores categorias em campanhas salariais neste semestre, como bancários e metalúrgicos, depois de alguns dias parados e muito protesto.
Acordos coletivos asseguraram a cerca de 58 mil empregados de montadoras e de 75 indústrias de autopeças na região do ABC paulista 6,53% de reajuste salarial – que vai injetar R$ 123 milhões na economia da região até fevereiro de 2010. Os bancários, que têm convenção coletiva nacional válida para 459 mil pessoas, fizeram de 15 a 28 dias de paralisação para alcançar, entre outros pontos, índice de 6%. Depositado na conta dos trabalhadores, o dinheiro representará R$ 106 milhões a mais por mês na economia, ou R$ 1,3 bilhão em um ano ano. A primeira de duas parcelas da PLR dos bancários a ser paga ainda neste semestre representa uma soma estimada em R$ 1,6 bilhão.
Para José Silvestre Prado de Oliveira, coordenador de Relações Sindicais do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), as greves vão continuar. “É um dado: aumento real é sinônimo de mais recursos que estimulam a roda da economia. Mas para os patrões significa elevação de custo, que, dependendo da conjuntura econômica, não pode ser repassado aos produtos.” Silvestre ressalta que, independentemente disso, é uma prática do segmento patronal dificultar aumentos nos salários. “Com a perspectiva de queda da inflação, significa dizer que os salários médios (elevados por esses aumentos reais) serão maiores que os observados no período anterior. São aspectos que justificam, por assim dizer, a intransigência patronal, em que pese o fato positivo de que aumento real é crescimento.”


Aumento do dólar reflete no bolso do amazonense  



Publicado em 15/05/2012 por
Com a atual instabilidade do dólar, os produtos importados se tornam mais caros para o bolso dos consumidores. Saiba na videorreportagem como continuar comprando sem sentir o reflexo da "crise" mundial.  

FONTE:http://www.youtube.com/watch?v=yO18Q3VCLig

Dólar muda de direção e passa a recuar nesta quinta-feira

Mercado segue apreensivo com riscos de contágio da crise grega.
Na véspera, moeda fechou estável, vendida a R$ 2,0015.


O dólar abriu os negócios desta quinta-feira (17) em terreno positivo, mas pouco tempo depois mudou de direção e passou a recuar.
Perto das 12h05, a moeda norte-americana operava em queda de 0,25%, cotada a R$ 1,9965 na venda.
A aversão a risco no cenário externo prossegue, diante de preocupações com o banco espanhol Bankia e com riscos de contágio da crise econômica grega.
Na quarta-feira, a divisa fechou cotada a R$ 2,0015, mesmo patamar da véspera.


FMI vai revisar programa de ajuda à Grécia após eleições em junho

Sem governo de coalizão, Grécia terá novas eleições em 17 de junho.
Grécia aguarda liberação de nova parcela de ajuda financeira.


O Fundo Monetário Internacional (FMI) irá aguardar as novas eleições da Grécia, marcadas para 17 de junho, para revisar o programa de empréstimo, afirmou nesta quinta-feira (17) o vice-diretor de assuntos internacionais do fundo, David Hawley.
"Nós sabemos que foram convocadas eleições e nós estamos ansiosos para entrar em contato com o novo governo, quando este for formado", disse Hawley, em coletiva de imprensa. "O essencial é que nossa missão (em Atenas) será após as eleições. Não tenho data específica", afirmou.
Hawley afirmou ainda que a saída da Grécia da zona do euro é "apenas uma de múltiplas possibilidades" para a crise da dívida do país, e que o FMI irá analisar a hipótese "de um ponto de vista técnico". 
O premiê interino da Grécia, Panayotis Pikramenos, diante do Parlamento nesta quinta-feira (17) em Atenas (Foto: AFP)O premiê interino da Grécia, Panayotis Pikramenos, diante do Parlamento nesta quinta-feira (17) em Atenas (Foto: AFP)
O governo tecnocrata formado nesta quinta e composto, em sua maioria, por acadêmicos e altos funcionários, tem como principal missão preparar as novas eleições, depois que os partidos falharam em formar um governo de coalizão, por conta da fragmentação parlamentar após as eleições de 6 de maio, aumentou as dúvidas sobre a continuidade do endividado país no euro.
A Grécia, abalada por uma forte recessão, manifestou na votação de 6 de maio a rejeição às medidas de austeridade instauradas em troca de um plano de ajuda internacional. Partidos extremistas antiausteridade, à direita e à esquerda, conseguiram boa representação no Parlamento.
A permanência do país na zona do euro provoca dúvidas e cria instabilidade nos mercados financeiros internacionais. O partido de esquerda radical Syriza, contrário às medidas de austeridade, é apontado como o grande favorito das novas legislativas.
Sem apoio adicional, a Grécia pode ficar sem dinheiro antes do final de junho para pagar salários governamentais e programas de bem-estar social. Esses gastos dependem do programa de ajuda de € 130 bilhões do FMI e da União Europeia. Uma parcela desses recursos, de € 1,6 bilhão, estava programada para ser liberada no final deste mês mas, com as novas eleições, deverá ter que aguardar ao menos até junho.
Com informações da Reuters, EFE e France Presse

segunda-feira, 14 de maio de 2012


Bovespa fecha em queda e alcança o menor patamar do ano

Bovespa caiu 3,21%, para 57.539 pontos.

Em maio, bolsa acumula queda de 6,9%, mas tem alta de 1,38% no ano.


Após quatro dias seguidos de queda, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) caiu 3,21% novamente nesta segunda (14), para 57.539 pontos, e atingiu o menor patamar do ano.
Esse é o menor patamar de fechamento desde 29 de dezembro, de 56.754 pontos, e a maior queda em quase oito meses. Foi também a maior queda diária desde 22 de setembro, quando caiu 4,83%. O giro financeiro do pregão foi de R$ 6,32 bilhões. 
No mês de maio, a Bolsa acumula queda de 6,9%. No ano, a valorização da Bovespa ainda é de 1,38%. 
Tanto a Bovespa quanto o dólar foram influenciados pelas preocupações com o prolongado impasse político na Grécia e a possibilidade da saída do país da zona do euro.
As incertezas na Europa levaram o dólar a alcançar R$ 2 nesta segunda-feira (14), mas a moeda fechou cotada a R$ 1,9899, em alta de 1,7%. É o maior patamar de fechamento do dólar desde 13 de julho de 2009, quando encerrou a R$ 1,98.
No mês de maio a divisa tem valorização acumulada em R$ 4,34% e no ano subiu 6,5%. 
Grécia Após tentativas de formar um governo de coalizão no domingo e nesta segunda, o presidente da Grécia, Karolos Papoulias vai se reunir novamente na terça em busca de unir todos os partidos do país de forma a poder governar o país. 
As forças políticas têm prazo até terça-feira para formar um executivo, caso contrário, novas eleições devem ser marcadas para junho. Essa possibilidade preocupa a Europa e os mercados financeiros. A indefinição no governo grego é motivo de apreensão tanto pela possibilidade de não cumprimento das medidas de austeridade quanto pela de saída do país da zona do euro, o que não é mais visto como um tabu.
"Na Europa, além da Grécia em si, o que preocupa é o possível contágio da situação grega para outros países como Espanha", afirmou Marc Sauerman, que ajuda a gerir R$ 650 milhões na JMalucelli Investimentos.
Também na terça-feira, a chanceler alemã, Angela Merkel, se reunirá com o novo presidente da França, François Hollande, crítico das políticas de austeridade defendidas por Merkel e defensor de medidas expansionistas para lidar com a crise. No fim de semana, o partido de Merkel sofreu "amarga" derrota em eleição em um Estado crucial para os rumos políticos da Alemanha.
"A política europeia não é mais tão clara como era antes das eleições na França, agora você tem a Merkel de um lado e Hollande do outro, e ainda não está claro para os investidores qual vai ser a posição do Hollande", disse Sauerman. "Essa será uma semana de alta volatilidade, com tendência de queda."
Pela manhã, o dado de produção industrial na Europa mostrou recuo inesperado em março, em mais um sinal de que a recessão na zona do euro pode não ser tão branda como esperada. Investidores aguardam agora o PIB do primeiro trimestre da região, que será divulgado na terça-feira.
O clima de elevada aversão ao risco levou investidores a fugirem dos mercados acionários no mundo todo. Nos Estados Unidos, o Dow Jones recuou 0,98%. Mais cedo, o principal índice dos mercados europeus fechou em baixa de 1,79%.
Bolsa
No Ibovespa, o dia foi de perdas generalizadas, com apenas dois - Ambev e Souza Cruz dos 68 ativos que compõem o índice fechando no campo positivo. Entre as blue chips, a preferencial da Vale recuou 1,68%, a R$ 37,36, enquanto a preferencial da Petrobras caiu 2,22%, a R$ 18,90. OGX teve queda de 3,97%, a R$ 13,05.
A ação da Brookfield derreteu na sessão e fechou em queda de 14,87%, a R$ 4,18. Esse é o menor preço desde julho de 2009, após a incorporadora ter reportado queda de 94% no lucro do primeiro trimestre, com revisão de custos de obras.

Mutirão para recadastramento de dívida habitacional começa na próxima quarta-feira (16) em Manaus

A atividade envolverá 98 contratos inadimplidos, com a expectativa de se recuperar R$ 21,5 milhões.                                                                     



Caixa Econômica Federal e o Núcleo de Conciliação da Justiça Federal no Amazonas realizam no período de 16 a 18 de Maio no Auditório da Justiça Federal, um mutirão de conciliação judicial para renegociação de dívidas dos contratos de habitação, oriundos do Sistema Financeiro Habitação (SFH). A atividade envolverá 98 contratos inadimplidos, com a expectativa de se recuperar R$ 21,5 milhões.

A participação do devedor se dará por meio do recebimento Carta de Intimação enviada pela Justiça Federal. Recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) poderão ser utilizados na conciliação desde que atendidos os requisitos previstos na legislação.

O Sistema Financeiro de Habitação (SFH) foi criado pelo Governo Federal através da Lei 4.380, de 21 de agosto de 1964, para possibilitar a aquisição da casa própria, utilizando os recursos da Caderneta de Poupança e o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Manaus tem a terceira cesta básica mais cara do país, aponta Dieese

A farinha (14,71%) foi o produto que apresentou a maior alta no mês.
Segundo o Dieese, o preço em abril ficou em R$ 267,19

No supermercado Chama, redução no consumo das sacolas foi de 30% (Foto: Juliana Cardilli/G1)
Cesta básica ficou mais cara em Manaus
(Foto: Juliana Cardilli/G1)

O preço da cesta básica de Manaus apresentou reajuste de 3,80% no mês de abril deste ano, em comparação a março. A capital saiu da quinta para a terceira posição no ranking das cidades que apresentaram maior alta no preço dos produtos. Os dados são da pesquisa Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgados nesta segunda-feira (7).
Segundo o Dieese, o preço em abril ficou em R$ 267,19. No mês de marco, a cesta composta por 12 produtos custava R$ 257,41. Em abril de 2011 a cesta básica custou R$247,92.
A pesquisa do Dieese apontou ainda que um trabalhador amazonense que ganha um salário mínimo comprometeu, em abril, 46,69%do rendimento líquido para comprar a cesta básica. Em março o comprometimento foi de 44,98%. s.

O Diesse também pesquisou o salário mínimo necessário para aquisição da cesta básica na capital. De acordo com o levantamento, o salário necessário é R$ 2.329,35, o que corresponde a 3,74 vezes o mínimo em vigor, de R$ 622,00.

VariaçõesEm abril dez apresentaram alta nos preços e dois apresentaram redução influenciando
o custo total da mesma que ficou 3,80% mais cara no mês de abril. A farinha (14,71%) foi o
produto que apresentou a maior alta no mês seguido do tomate (9,18%), do feijão (8,14%),
da manteiga (6,53%), da banana (3,17%), do açúcar (3,14%), do leite (2,36%), do arroz
(2,12%), do óleo (2,02%) e do pão (1,4%). O café (-1,24%) foi o produto com a maior redução no mês seguido da carne (-0,69%).

Capitais
O preço da cesta básica subiu em 15 das 17 capitais pesquisadas. As maiores altas foram observadas ainda em Fortaleza (3,54%), Natal (2,93%) e Salvador (2,84%). As duas capitais onde ocorreu retração nos preços foram Rio de Janeiro (-1,83%) e Belo Horizonte (-0,82%).

Entre as capitais pesquisas, São Paulo segue como a mais cara. Na cidade, a cesta custou, em média, R$ 277,27. Na sequência, estão Porto Alegre (R$ 268,10), Manaus (R$ 267,19) e
Vitória (R$ 262,14). Os menores valores foram encontrados em Aracaju (R$ 192,52), João
Pessoa (R$ 216,95), Salvador (R$ 217,92) e Fortaleza (R$ 218,87).

FONTE:http://g1.globo.com/amazonas/noticia/2012/05/manaus-tem-terceira-cesta-basica-mais-cara-do-pais-aponta-dieese.html

Receita abre amanhã consulta a lote residual do Imposto de Renda

Do exercício de 2011, serão creditadas restituições para um total de 38.653 contribuintes, com correção de 11,75%.
Brasília - A Receita Federal liberou da malha fina um lote residual de restituições do Imposto de Renda Pessoa Física 2011. A consulta ao lote poderá ser feita amanhã (8) a partir das 9h no site da Receita. O contribuinte poderá ligar também para o telefone 146 (Receitafone). No lote, foram incluídas ainda declarações dos exercícios 2010, 2009 e 2008. O dinheiro será depositado na conta do contribuinte no próximo dia 15.
Do exercício de 2011, serão creditadas restituições para um total de 38.653 contribuintes, com correção de 11,75%. No caso de 2010, as restituições irão para 12.167 pessoas, corrigidas em 21,9%. Referentes ao exercício de 2009, serão creditadas restituições para 7.427 contribuintes, com correção de 30,36 %. Para o exercício de 2008, o dinheiro será pago a 3.689 contribuintes, corrigido em 42,43 %.
A Receita lembra que a restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate no prazo, deverá requerê-la pela internet, mediante o formulário eletrônico disponível no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC).
Caso o valor não seja creditado, o contribuinte deverá procurar qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento do BB por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (pessoas com deficiência auditiva), para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.
FONTE:http://www.d24am.com/noticias/economia/receita-abre-amanha-consulta-a-lote-residual-do-imposto-de-renda/58189

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Novos depósitos da poupança já seguem novas regras

FONTE:http://g1.globo.com/globo-news/jornal-globo-news/videos/t/todos-os-videos/v/novos-depositos-da-poupanca-ja-seguem-novas-regras/1932059/
Dinâmica sobre a Curva da Demanda como requisito para a 1ª Avaliação de Introdução à Economia: Microeconomia



Carros novos estão até 6% mais baratos nas concessionárias de Manaus

04 Mai 2012 . 05:00 h Henrique Saunier .

    Manaus - Diante da queda de 12,5% nas vendas de veículos nos primeiros quatro meses de 2012, as concessionárias já se veem obrigadas a reduzir os preços em até 6%. Até abril, no Amazonas, 9,2 mil unidades foram comercializadas, contra 10,5 mil em 2011.
    Os dados são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). As reduções nas vendas foram percebidas também nas comparações do mês passado com abril de 2011 (-17,8%) e de março para abril (-22%). Para o vendedor da concessionária da  Chevrolet Garcia Veículos, Ricardo Bordoni, este é o melhor momento para comprar um carro, pois muitos modelos estão com descontos de R$ 1 mil a R$ 6 mil. “Se não baixar o preço hoje, não é possível vender”, destacou. O vendedor analisa que tudo isso começou quando o governo federal decidiu apertar o crédito, para conter o consumo, ainda em 2011 e que este novo corte de juros dos bancos oficiais e privados não chegou à concessionária.“Antes percebíamos que o consumidor vinha atrás de (modelos) Montana, Classic ou Celta, mas hoje a pessoa chega perguntando qual é a parcela mais barata”, observou.
    O gerente comercial da Mavel Veículos (Volks), Vannius de Castro, explicou que com a montadora o processo de desconto é diferente. “Aqui na loja não temos autonomia para baixar os preços, mas a montadora oferece bônus nos veículos. O maior que tivemos foi na Savero, que está saindo com um preço 8% menor, mas a média de todos nossos modelos foi de 6%”, exemplificou.  Não fosse isso, analisa,  a marca teria amargado retração  maior que os 15% de perdas até aqui.
    Para o presidente do Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos no Estado do Amazonas (Sincodiv-AM), somente baixar os preços não é o suficiente para aumentar as vendas.
“O problema não é o preço, mas sim o financiamento. Na realidade, as pessoas não têm condições de comprar veículos à vista”, analisou. O professor, Péricles Feitoza, 36, está pesquisando valores de carros desde fevereiro e percebeu uma leve queda em alguns modelos, mas ainda vai esperar algumas semanas para adquirir um veículo. “Fiz simulação da compra de um veículo e coube dentro do meu orçamento, mas ainda não vou finalizar porque tenho uma pendência no meu nome. Espero resolver isso semana que vem”, ressaltou.

FONTE:http://www.d24am.com/noticias/economia/carros-novos-estao-ate-6-mais-baratos-nas-concessionarias-de-manaus/57913

Cheia dos rios no AMAZONAS somam prejuízos de R$ 30,6 milhões

Segundo o Idam, as perdas devem superar os R$ 50 milhões da cheia de 2009. Preços dos produtos devem subir 20%

Manaus (AM), 03 de Maio de 2012 - ELAÍZE FARIAS

Em Anamã, enchente já atinge casa de farinha. Culturas como mandioca, banana, malva e juta são as mais afetadas (Alexandre Fonseca).

    As perdas da produção agrícola do Amazonas devido à cheia da bacia amazônica neste ano ultrapassarão as registradas em 2009, ano da maior enchente em cem anos, segundo dados do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam). Há três anos, os prejuízos foram de R$ 50 milhões. Levantamento parcial do Idam aponta perdas no valor de R$ 30,6 milhões. Mais de 7 mil famílias de produtores rurais estão sendo afetadas.
    O presidente do Idam, Edimar Vizzoli, acredita que estas cifras serão ultrapassadas, pois o período da enchente vai se estender até o meio do ano. Ele alerta que as perdas incidirão diretamente no valor dos produtos nas prateleiras dos comércios e das feiras. Há uma previsão de aumento de 20% nos preços.
    A produção de mandioca está sendo uma das mais prejudicadas. Até o momento, há  registro de um prejuízo de R$ 12 milhões. Outra cultura que já está comprometida é a de banana cujo prejuízo parcial está orçado em R$ 5 milhões.
    O impacto desta cheia de grande porte atingiu também a produção da fibra de juta e malva. A presidente da Cooperativa Mista de Produtores de Fibra de Juta e Malva do Amazonas, Eliana Medeiros do Carmo, disse que foram perdidos 70% da safra de 2012. “A nossa perspectiva para este ano era de 14 mil toneladas de malva. Agora, estamos lutando para chegarmos a 4 mil. Ninguém esperava que as teríamos essas perdas. Nossos produtores estão extremamente prejudicados. Há financiamento para ser quitado e não sei como vamos fazer para pagar”, disse Eliana.
    Para reduzir o impacto das perdas, o Governo do Estado, segundo Vizzoli, já iniciou ações de atendimento aos produtos. Uma das ações é a distribuição de um cartão que dá direito ao produtor ter acesso a R$ 400 – o repasse ainda não tem data definida. “A gente também vai fazer ação de fomento, com entrega de sementes e de mudas. Já começamos a entregar no interior. Depois, vamos recorrer ao Basa e à Afeam para que as duas instituições atendam com crédito rural”, disse Vizzoli.
    Conforme o presidente do Idam, a produção de 2012 registra prejuízos de grandes dimensões também em função de seu crescimento. “Em 2009, tínhamos uma produção menor de banana, por exemplo. Agora, ela aumentou.
Antecipada

    O ciclo hidrológico pegou de surpresa os produtores de fibra e malva. Segundo Eliana, a colheita ocorre sempre em dezembro, mas neste mês o rio já havia começado a subir com maior velocidade. “Tudo depende do fator natureza. A gente começa a semear em agosto e setembro para começar a colheita em janeiro. Mas, decidimos fazer isso já em dezembro. Só que neste mês o rio já estava subindo”, disse Eliana.
   Os principais produtores de juta e malva são Manacapuru, seguidos de Anamã, Beruri e Codajás, banhados pelo rio Solimões. A cooperativa tem mais de 5 mil produtores associados. “Fizemos uma solicitação do Banco do Brasil e da Afeam. Muitos estão endividados e queremos recuperar a linha de financiamento”, disse. Conforme levantamento do Idam, em 30 municípios do Amazonas, 7.374 famílias de produtores rurais estão sendo prejudicadas pela cheia. O levantamento abrange 34 produtos e atividades, incluindo as fibras de juta.
   Culturas de mandioca, banana e pastagem foram as mais prejudicadas. O Idam prevê também consequências diretas no valor do produto no mercado, com um aumento de 20%.
   O rio Negro, em Manaus, chegou nesta quarta-feira à cota de 29,30m. A cota máxima, registrada em 2009, foi de 29,77.